A devoção Anglicana



Portanto, santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus, Guardai os meus mandamentos, e cumpri-os: Eu sou o Senhor que vos santifico”— Levítico 20:7-8

Pelos olhos da fé, olhamos para o Senhor e antevemos o que o ser humano pode ser – o que Deus espera de nós. Ao mesmo tempo, contemplando o Cristo, discernirmos os traços do rosto do Pai. É aí que a Fé Cristã fica sozinha. Central é para nós, a certeza de que Deus se fez homem. Em Cristo vemos o que Deus oferece à humanidade – e o que a humanidade pode esperar de Deus.

Sem uma firme convicção na encarnação de Deus, e na conseqüente vida sacramental da Igreja, não pode haver verdadeira paz, justiça, saúde, integridade da Criação, esperança e boa vontade entre os seres humanos. Não temos, como cristãos, andando o caminho todo. Não temos pronunciado “Creio” com total convicção. O ato da fé é dom de Deus, pelo qual precisamos orar e pedir. O “ethos” anglicano, nutrido e disciplinado pelo Livro de Oração Comum, é nossa fonte mais eficaz para uma fé adulta, santa e contemporânea.
“Nada há que santifique tanto o coração humano, que nos guarde em amor, oração e alegria habituais em Deus; nada que seja capaz de aniquilar as raízes do mal em nossa natureza, que renove e aperfeiçoe tanto as nossas virtudes, que nos encha de tanto amor bondade e caridade para com todas as criaturas – como esta fé de que Deus está sempre presente em nós, com Sua luz e seu Santo Espirito.” 
William Law, teólogo anglicano (1686-1761)

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